terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Roy Eldridge and his Central Plaza Dixielanders - Swing Goes Dixie - 1956

Um dos músicos que influenciou Dizzy Gillespie foi Roy Eldridge, trompetista que fez sucesso nos Estados Unidos nos anos 1930. Depois de participar da orquestra de Gene Krupa e do grupo de Artie Shaw, Eldridge passou a contar com seus próprios músicos. Swing Goes Dixie começa com a bateria de Jo Jones, seguida da entrada dos outros instrumentos da banda, dando espaço para os solos de clarinete (Eddie Barefield), piano (Dick Wellstood), trombone (Benny Morton) e, finalmente, para o trompete de Eldridge, retornando depois para Jo Jones – para completar os Central Plaza Dixielanders, há Walter Page no baixo. Assim como acontece em “That’s a-plenty”, as outras músicas do disco seguem a mesma linha, e a maneira de Eldridge tocar que aparece nesse disco teve seu papel na formação do bebop. Entre as músicas elegidas para o álbum, a segunda faixa “Royal Garden Blues” merece atenção, pois é um bom exemplo do modo com que a banda de Eldridge toca, se comparada com a versão de Benny Goodman: em vários momentos, a faixa abre espaço para a introdução de outros temas que depois retornam à melodia. Um desses temas, lá pro terceiro minuto da música, também é utilizado por Gillespie logo no começo de “Disorder at the border” (canção que, por sua vez, é da autoria de Coleman Hawkins, uma das influências de Roy Eldridge). Swing Goes Dixie traz ainda “Struttin’ With Some Barbecue”, de Louis Armstrong, e a clássica “(What Did I Do To Be So) Black And Blue”, de Fats Waller.

Swing Goes Dixie:
1. That’s a-Plenty (5:38)
2. Royal Garden Blues (6:19)
3. The Jazz Me Blues (4:44)
4. Tin Roof Blues (7:34)
5. Struttin’ With Some Barbecue (5:34)
6. (What Did I Do To Be So) Black And Blue (7:42)
7. Bugle Call Rag (5:11)
8. Ja-Da (4:45)

Um comentário:

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